quarta-feira, maio 22, 2013

Ser Chique é uma questão de atitude...





Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente. 

A verdade é que ninguém é chique por decreto. 
E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. 

Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa recheado de grifes importadas. 
O que faz uma pessoa chique não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta. 

Chique mesmo é quem fala baixo. 
Quem não procura chamar atenção com risadas muito altas, decotes imensos. 
Gente que, sem querer, atrai todos os olhares porque tem brilho próprio. 

Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da sua conta. 

Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar a mania de jogar lixo na rua. 

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e as pessoas que estão no elevador. 
É lembrar do aniversário dos amigos. 

Chique mesmo é honrar a sua palavra. 
É ser grato a quem lhe ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios. 

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado. 

Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre do quanto a vida é breve. 
E de que vamos todos para o mesmo lugar. 
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem. 

Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz! 

Professor Javier Naranjo - colombiano


Um professor colombiano (Javier Naranjo)passou dez anos coletando definições de seus alunos e, como resultado, obteve um dicionário com verbetes ao mesmo tempo puros, lógicos e reais

Um Professor
A Feira do Livro de Bogotá, que aconteceu no final de abril, teve como maior sucesso um livro chamado “Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças”. Mais especificamente, uma parte dele: umdicionário feito por crianças que traz cerca de 500 definições para 133 palavras, de A a Z.


Adulto: 

Pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro dela mesma
(Andrés Felipe Bedoya, 8 anos)

Ancião:

 É um homem que fica sentado o dia todo(Maryluz Arbeláez, 9 anos)

Água:
 Transparência que se pode tomar (Tatiana Ramírez, 7 anos)

Branco:
 

O branco é uma cor que não pinta (Jonathan Ramírez, 11 anos)

Camponês: 
um camponês não tem casa, nem dinheiro. Somente seus filhos (Luis Alberto Ortiz, 8 anos)


Céu:
De onde sai o dia(Duván Arnulfo Arango, 8 anos)

Colômbia:
 É uma partida de futebol (Diego Giraldo, 8 anos)


Dinheiro:

 Coisa de interesse para os outros com a qual se faz amigos e,
 sem ela, se faz inimigos
 (Ana María Noreña, 12 anos)


Deus:
 É o amor com cabelo grande e poderes
(Ana Milena Hurtado, 5 anos)


Escuridão:
 É como o frescor da noite 
(Ana Cristina Henao, 8 anos)


Guerra:
Gente que se mata por um pedaço de terra ou de paz 
(Juan Carlos Mejía, 11 anos)


Inveja:

 Atirar pedras nos amigos 
(Alejandro Tobón, 7 anos)


Igreja:
 Onde a pessoa vai perdoar Deus
 (Natalia Bueno, 7 anos)


Lua:
 É o que nos dá a noite
 (Leidy Johanna García, 8 anos)


Mãe:
 Mãe entende e depois vai dormir
 (Juan Alzate, 6 anos)


Paz:
 Quando a pessoa se perdoa
 (Juan Camilo Hurtado, 8 anos)


Sexo:
 É uma pessoa que se beija em cima da outra
 (Luisa Pates, 8 anos)


Solidão:
 Tristeza que dá na pessoa às vezes
 (Iván Darío López, 10 anos)


Tempo:
 Coisa que passa para lembrar 
(Jorge Armando, 8 anos)


Universo:
 Casa das estrelas
 (Carlos Gómez, 12 anos)


Violência:
 Parte ruim da paz 
(Sara Martínez, 7 anos)

quarta-feira, maio 01, 2013


Eu também já postei a referida no texto, com o titulo " Envelhecer".
Um desabafo...
Aí mora o medo!!


REFLEXÕES
(Neyza Dantas)


Há algum tempo registrei no meu BLOG, o que alguém escreveu: - Envelheci, e daí?
Como me identifiquei com tal pessoa! Mas, li em algum lugar, o que outra pessoa escreveu com muita sabedoria: “Ninguém quer ficar velho, mas também não quer morrer jovem.” Percebe?
No ano de 2011, ninguém acreditava quando eu dizia, respondendo ao preencherem formulários para isto ou aquilo, que eu estava com setenta e cinco anos.
Na verdade, até mesmo eu me espantava ao ver minha imagem em fotos ou no espelho.
Uma amiga gostava de mostrar minhas mãos, para admirarem por estarem lisas e sem aquelas “ferrugens” que denunciam o envelhecer. Nem uma pintinha marrom.
Colocavam em dúvida quando olhavam meus cabelos que nunca viram tintura.
E eu pensava: afinal, a velhice não é um bicho de sete cabeças. Aceitava minha idade tranquilamente. Até ali!
Hoje, estou chegando aos setenta e sete.
O ano de 2012 veio com tudo. Nada de bom!
Neste momento, recordando tudo que vivi desde o início do ano passado, me vejo na urgência de mudar meus conceitos sobre a idade. Nada de bom! Acontece e daí? É natural!
Quem chegou primeiro foi o medo. É um fenômeno dubitativo: o medo da morte me vem associado à asfixia. Sempre pedindo a Deus que quando for a hora, me poupe de morrer em situações onde me falte o ar. Por outro lado, me vem o medo de ficar anos e anos totalmente dependente de outrem para tudo. Zeus!
Este ano está sendo pior. É desanimador.
Sou semi-dependente entre quatro paredes. Já sofri dois infartos e não posso ir a lugar nenhum sozinha. Aí sou dependente. Pode crer!
Me apareceram doenças que só existiam para os outros: catarata, tireoidismo e qualquer coisa a investigar no coração.
E o pior de tudo é às vezes, desejar ir a algum lugar, dependendo da hora em que alguém pode sair comigo. Quase sempre a disponibilidade delas não coincide com o que eu quero. Passear, dançar, festas? Nem pensar! E aí?
É claro que, se eu pedir, elas ajeitam, mas me incomoda vê-las alterando seus planos para não me contrariarem. É de doer! Só!!!
Fica para depois, já é uma constante na minha vida. O aqui e o agora, já eram. Quer mais? Tudo tenho que anotar. Ah! Esqueci! E agora? (risos). Deixar cair as coisas é comigo mesmo. Fazer o que?
E não acreditarem em mim quando digo: tenho certeza! Essa é de morte! Indignidade! Arre!!!
Não sei exatamente quando foi que me quebrei em pedaços, igual um vaso de porcelana. Já que é impossível juntá-los como um quebra-cabeça e refazer minha vida – a de verdade -, coloquei-os em uma caixa inviolável, bem aqui nos meus dois aposentos que digo, só de farra, que é minha casa, pois na verdade são parte da casa da Vanessa. É até possível que alguma partícula tenha se perdido e não vou querer conferir: é melhor pensar que não está fazendo falta.
Sinto muitas saudades do tempo em que saía sozinha, a favor do vento fazendo poesia em meu corpo seguro, sem me preocupar com as horas. Entrar em uma loja para comprar supérfluos para mim ou para “minhas” adoráveis crianças; ser a única dona da minha vontade; não estar gastando a paciência de alguém que me acompanha por falta de opção. E preciso assegurar a gratidão.
Prefiro não medir o tempo em que fui dona de mim, para evitar a dor de saber que não o serei nunca mais. Como boa leonina, não vou me conformar. Jamais!!!

http://neyzadantas.blogspot.com.br